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Historia de Bananeiras -PB

O início da colonização das terras ocorreu na primeira metade do século XVII, a partir das sesmarias doadas a Domingos Vieira e Zacarias de Melo, que viviam em Mamanguape. A vila pertencia à jurisdição de São Miguel da Baía da Traição. Em 1822, passou à jurisdição de Areia (Paraíba). Em 1835 foi criada a freguesia de Nossa Senhora do Livramento.

A região foi primeiramente produtora de cana-de-açúcar e depois de café. Em 1852, a produção cafeeira chegou a ser a maior da Paraíba e a segunda do Nordeste. Isto tornou a cidade uma das mais ricas daquela região, riqueza esta expressa na arquitetura de seus casarões. A cultura foi dizimada pelo surgimento do fungo Cerococus paraibensis.

O padre José Antônio Maria Ibiapina passou pela região, percorrendo diversos povoados vizinhos. A primeira igreja, dedicada a Nossa Senhora do Livramento, foi concluída em 1861, após 20 anos. Sua construção foi incentivada pelo padre Ibiapina e contou com o apoio do Monsenhor Hermenegildo Herculano. A antiga capela de taipa havia desmoronado. Bananeiras não tinha mais que mil habitantes. Em 1919, foi calçada a primeira rua, com pedras irregulares, também chamadas “pé de moleque” ou “imperiais”.

 

O distrito de Bananeiras foi criado pela lei provincial nº 5, de 26 de maio de 1835. Foi elevado à categoria de vila pela resolução do conselho do Governo e sede municipal de 9 de maio de 1833. Instalado em 10 de outubro de 1833.

A ferrovia foi inaugurada em 22 de setembro de 1922, após a construção do túnel da Serra da Viração, no governo de Solon de Lucena. Por esta época, uma praga dizimou as plantações de café. O município voltou-se então para o cultivo da cana de açúcar, do fumo, do arroz e do sisal.

A partir de 1953, o município, inicialmente constituído de cinco distritos (1948), o município assistiu à emancipação de três deles: Solânea,Borborema e Dona Inês.

Hoje, o município conta com três distritos: Roma, Taboleiro e Maia.

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A Escola vai ao Arquivo

 

  O arquivo municipal de bananeiras com o apoio da prefeitura abriu suas portas para diversos estudantes da região, sob a organização da diretora e arquivistas Maria da Graça Simão, realizado nesta segunda- feira (18), o projeto visou a educação patrimonial desenvolvido pelo Arquivo Público, mostrando aos estudantes e futuros cidadãos a importância de preservar a memória de uma sociedade

  Pensando na importância dos registros históricos para a compreensão do processo evolutivo da sociedade, a missão de um Arquivo Público perante a população e o trabalho desempenhado pelo profissional arquivista: Foi com o intuito de conhecer melhor sobre estes assuntos que cerca de 50 alunos de diferentes escolas da cidade de Bananeiras, acompanhados de seu professor visitaram Arquivo Público Municipal.

Chegada dos alunos da Gr Escola Mul Jose Rocha Sobrinho

Coordenador arquivista Gilberto Martins Castro recebendo os alunos da Escola Mul Otavio Mariano Cardoso

Alunos da Escola Mul Jose Rocha Sobrinho

Alunos e Professores da Escola M Antonio Jose da Costa

Alunos da Escola Normal Est. Professor Pedro A. de Almeida em visita ao acervo permanente de documentos administrativos

  Após receberem panfletos que resumem a história da instituição e suas atividades, os estudantes foram guiados pelo coordenador arquivista Gilberto Martins Castro, Dalva Andrade (auxiliar) e Denis Freitas (auxiliar) aos acervos e laboratórios dispostos na estrutura física do local. Ao longo da visitação, muitas dúvidas foram esclarecidas como aquelas relacionadas à preservação, tempo de guarda da documentação, restauro de documentos, segurança da informação e documentos digitais.

  Na visita guiada,  os alunos percorreram os acervos da instituição, permitiram a visualização dos tipos documentais conservados no local e prestigiaram uma exposição preparada especialmente para eles, com os mais variados itens do acervo, como manuscritos, fotografias e jornais além das tecnologias, ferramentas e materiais arquivísticos empregados pelo Arquivo Público. 

  Em meio a tantos documentos, caixas-arquivo e outras peças que retratam um tempo longínquo, a história de Bananeira era transmitida aos alunos através dos servidores do Arquivo Público Municipal, que de tanto lidarem com os registros da época, muito conhecem sobre aquelas informações.

  O Arquivo Público Municipal fica próximo à Delegacia de Polícia Civil e é aberto a toda a comunidade, mas as visitas em grupo devem ser agendadas previamente pelo telefone.

Tombamento  do Centro Histórico de Bananeiras

 

  Edificado no século XVIII, o Centro Histórico de Bananeiras está preservado para as futuras gerações. Em2005, a prefeita Marta Ramalho encaminhou ao Iphaep o pedido de tombamento da área central da cidade. Em julho de 2010, o Conpec (Conselho Deliberativo do Iphaep) aprovou, por unanimidade, a delimitação da poligonal urbana e o tombamento do centro antigo da cidade brejeira, evidenciando a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Livramento, os casarios e sobrados construídos pelos barões da época do café.

  Foram realizados os seguintes procedimentos: localização do bem – incluindo categoria, proteção existente, contexto, propriedade e estado de preservação; dados históricos, planta/croqui de situação, fachadas e plantas baixas, uso, tipologia e data de construção, descrição arquitetônica, valor da edificação, relação com o entorno e estado de conservação. Baseados nestes dados, os imóveis foram classificados em quatro tipos: conservação total, conservação parcial, reestruturação e demolição possível.

  Os técnicos do patrimônio estadual também destacaram as diretrizes básicas para uma intervenção num imóvel, público ou privado, que estiver inserido na área da poligonal. O trabalho do Iphaep indica aos proprietários quais as normas destinadas à restauração, reforma, reparação e adaptação, além da instalação de atividades e de publicidade comercial na área tombada do município de Bananeiras.

 

 

Vista do Serra Golfe Hotel

Vista do Serra Golfe Hotel

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FOTO – ASSIS BARBOSA

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IGREJA MATRIZ DE NOSSA SENHORA DO LIVRAMENTO EM BANANEIRAS -PB.jpg

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O 145 anos do ilustre Melchiades

No dia  7 de setembro de 2014, fez 145 anos do nascimento do poeta cantador João Melchiades Ferreira da Silva, cognominado O cantor da Borborema, autor do célebre romance “O valente Zé Garcia”.

Famoso cantador e repentista. Nasceu no dia 7 de setembro de 1869, no município de Bananeiras, Paraíba. Participou das campanhas de Canudos, em 1897, e do Acre, em 1903. É personagem do livro “A Pedra do Reino”, de Ariano Suassuna, onde aparece como padrinho de Quaderna. Suas histórias mais conhecidas são: Combate de José Colatino com o Carranca do Piauí; Combate de São Pedro com Lutero, Pai dos Protestantes; Romance do Pavão Misterioso (escrito inicialmente por José Camelo de Melo Resende); História de Juvenal e Leopoldina; As Quatro Órfãs de Portugal, ou O Valor da Honestidade; Roldão no Leão de Ouro, entre muitas outras.

Nesta pintura a óleo, de autoria de Flávio Tavares, vemos o Cantor da Borborema e a capa do polêmico folheto "Romance do Pavão Misterioso".

João Melchíades faleceu em 10 de dezembro de 1933, segundo nos relata o cantador Antônio Ferreira da Cruz, nestas sextilhas do seu folheto A Morte do Trovador João Melquíades:

 

No ano 69

João Melquíades nasceu

E em mil e novecentos

e trinta e três faleceu.

Com 65 anos

justamente ele morreu.

 

No dia 10 de dezembro

assim que anoiteceu

Melquíades deitou-se cedo

Às dez horas lhe apareceu

um calor tomando-lhe o fôlego

A uma hora morreu.

 

A presença de João Melquíades traz de volta a discussão sobre o cordel ser uma poesia sertaneja. Melquíades, de Bananeiras, José Camelo, de Guarabira, Joaquim Batista de Sena, de Solânea e João de Cristo Rei, de Areia, formam um grupo de poetas expressivos do cinturão do Brejo paraibano, responsáveis por grandes clássicos cordelísticos.  Seria a poesia brejeira? Não, a poesia não comporta adjetivos toponímicos.

 

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